Fibromialgia

A fibromialgia causa dor muscular generalizada crônica (dura mais que três meses), dor à palpação da musculatura, alterações do sono, cansaço e problemas com o humor, afetando também a concentração e a memória.

 

Sintomas

Geralmente não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono que não restaura no dia seguinte) e bastante cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória. Geralmente afeta mais mulheres do que homens e aparece entre 30 a 50 anos de idade, embora existam pacientes mais jovens e mais velhos com a síndrome.

 

Diagnóstico

O diagnóstico de fibromialgia é clínico, com investigação de histórico familiar, exame físico e exames laboratoriais, auxiliando possivelmente, descartar outras condições que podem causar sintomas semelhantes. Não há alteração dos exames que indicam inflamação, como a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a proteína C reativa. Exames de imagem precisam ser interpretados com cuidado, pois nem sempre os achados da radiologia são a causa da dor do paciente.

A fibromialgia pode aparecer em pacientes que apresentam outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, e que dificultam uma completa melhora destes pacientes.

 

Tratamento

O objetivo no tratamento da fibromialgia é aliviar os sintomas com melhora na qualidade de vida. Ela não traz deformidades ou sequelas nas articulações e músculos, mas os pacientes apresentam má qualidade de vida.

O principal tratamento é o exercício aeróbico. Esta tem sido a melhor maneira de reverter a sensibilidade aumentada à dor. Além disso, é importante entender sobre a doença (educação) e alguns casos terapia psicológica pode ser útil, principalmente para aprender a lidar com a dor crônica no cotidiano.

As medicações entram com o papel de diminuir a dor, melhorar o sono e a disposição do paciente com fibromialgia, para permitir a prática de exercícios físicos. Algumas medicações, prescritas pelo reumatologista, como a pregabalina e a duloxetina, agem na maior sensibilidade à dor. Outros remédios, como os relaxantes musculares, antidepressivos e analgésicos podem ser usados para alívio de sintomas diversos.