Dor lombar pode ser Espodiloartrite
- larissavargascruz
- 29 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de abr. de 2023

Dor nas costas pode ter várias causas. Algumas causas comuns são o desgaste excessivo, como na prática de exercícios ou no levantamento de peso em excesso, a permanência na posição sentada ou deitada por períodos prolongados, dormir em uma posição desconfortável ou o uso de uma mochila mal ajustada.
Contudo, a dor lombar persistente pode ser inflamatória, um dos sinais de espodiloartrite, principalmente em pacientes com menos de 40. Vemos mais casos da doença no sexo masculino.
As espondiloartrites englobam um grupo de doenças inflamatórias da coluna que afetam ligamentos e tendões entre o osso e a cartilagem articular (entesites). São caracterizadas por dor lombar e rigidez pela manhã que pioram no repouso e melhoram aos movimentos. Comprometem sobretudo a coluna lombossacra e a articulação sacroilíaca da bacia levando à sacroiliíte, além das pernas, região de tendão de Aquiles e calcanhar. Em geral, fatores genéticos, ambientais e infecciosos contribuem para seu surgimento.
Todas as formas de Espondiloartrites, incluindo a espondilite, são doenças crônicas, sendo que a espondilite anquilosante é a mais clássica. Uma pessoa diagnosticada com espondilite terá a doença em algum grau de comprometimento, pelo resto da vida.
Sintomas
Sabemos que os primeiros sintomas são dor e rigidez na coluna lombar baixa e nas nádegas, aparecendo em semanas ou meses, gradualmente. Inicialmente, percebemos dor de um lado da nádega ou alternada e a dor e a rigidez são geralmente piores pela manhã e durante a noite, mas podem melhorar com um banho quente ou um exercício leve de alongamento. Dores e rigidez em outras áreas do corpo, tais como os ombros, as costelas, os quadris, joelhos, calcanhares, também podem estar presentes. Às vezes, a dor e a rigidez podem ser severas.
Atendimento
Embora as bases do tratamento das espondiloartrites sejam semelhantes, o que vai determinar o esquema terapêutico é a evolução dos diferentes quadros. Daí a necessidade da individualização terapêutica e a abordagem de um especialista em reumatologia.
Não há cura definitiva, mas já existem tratamentos eficazes, incluindo medicamentos orais e injetáveis, exercícios regulares e terapias complementares.
Os exercícios preventivos específicos e hábitos de uma boa postura, uso continuo de drogas anti-inflamatórias e monitoradas com exames são a base do tratamento. Se os anti-inflamatórios não são capazes de reduzir os sintomas de maneira eficiente para o paciente tornar-se capaz de exercer suas atividades diárias de forma adequada, na sua rotina diária, o médico pode sugerir o tratamento com drogas imunobiológicas. As drogas podem ser mais efetivas em casos moderados e severos. Embora nem todo paciente precise dessas medicações mais modernas, o acompanhamento costuma ser para o resto da vida. Outra indicação mais especifica com terapia imunobiológica também pode ser indicada conforme o quadro clínico, como por exemplo, a ocorrência de uveítes.
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Até o próximo post!
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